quarta-feira, 28 de março de 2012

Osteopatia

DR. JOÃO ARAÚJO



Dias e Horário: 6ª a partir das 10:00

Acordos:

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-



DRA. SOFIA PICADO



Dias e Horário: 2ª a 6ª a partir das 10:00

Acordos:

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-

Geriatria

DRA. EUGÉNIA MARQUES


Dias e Horário: 4ª a partir das 17:00


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-

Podologia

DRA. SANDRINA FORTUNATO



Dias e Horário: 5ª feira a partir das 9:00

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Otorrinolaringologia

DR. SÉRGIO MARTINS


Dias e Horário: a consultar na clínica


Acordos:


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para efectuar marcação

Estomatologia

DR. VASCO ROLO

Dias e Horário: a consultar na clínica

Acordos:

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terça-feira, 27 de março de 2012

Medicina Dentária


DR. ABEL MAIA (Implantologia)
Dias e Horário
: a consultar na clínica

DRA. ANA RODRIGUES (Ortodontia)
Dias e Horário:
a consultar na clínica

DRA. CÁTIA PINHEIRO
Dias e Horário:
4ª das 14:00 às 20:00
                              5ª das 9:00 às 12:00 e das 14:00 às 20:45



DRA. CRISTINA PALMA
Dias e Horário:
 a consultar na clínica


DR. JOÃO RIBEIRO
Dias e Horário:
 a consultar na clínica 

DRA. LAURA TEMUDO (Reabilitação Oral)
Dias e Horário:
2ª e 6ª das 9:00 às 12:30 e das 14:00 às 20:00
                             Sábado das 10:00 às 12:30

DRA. RAQUEL PIRES (Odontopediatria)
Dias e Horário:
de 2ª a 6ª das 10:00 às 12:30 e das 14:00 às 18:00
                              Sábado das 10:00 às 12:30

DRA. SANDRA ROMÃO
Dias e Horário:
3ª e 5ª das 10:00 às 12:00 e das 14:00 às 20:40


Acordos Dentários:


para efectuar marcação





Neurologia

DR. JORGE BECHO 

Dias e Horário: 6ª das 15:00 às 19:30
                              Sábado das 9:00 às 12:30

Acordos:

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Imunoalergologia

DR. CARLOS LOZOYA

Dias e Horário:Dias:
5ª feira a partir das 17:00h

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Gastrenterologia

DR. PAULO MAIA

Dias e Horário: 3ª feira a partir das 9:00


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Tratamentos de emagrecimento e estética

Brevemente Surpresas para si antes do Verão!! 

JÁ DIA 2 DE ABRIL





Dias e Horário: 2ª a 6ª das 9:00 às 19:00
                             Sábado das 9:00 às 13:00
Acordos:


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Urologia

DR. MIGUEL ANDRADE

Dias e Horário:
2ª e 5ª feira a partir das 15:00



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Ortopedia

DR. JOSÉ ALBERTO RODRIGUES

Dias e Horários:
5ª feira 
a partir das 15:00h

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Reumatologia

DR. JOÃO ROVISCO

Dias e Horários: a consultar na clínica

Acordos:

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Dermatologia

DR. RUI RIBEIRO

Dias e Horários:
4ª feira a partir das 14:00h


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Clínica Geral

DRA. EUGÉNIA MARQUES

Dias e Horários: 4ª feira 
a partir das 17:00

Acordos:

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DRA. ANTÓNIA NAVE

Dias e horários:
a consultar na clínica

Acordos:

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Medicina Tradicional Chinesa (Acupunctura / Fitoterapia Chinesa)

DR. RUI CANCELA

Dias e horários: 5ª feira a partir das 9:00h

Acordos:

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Cirurgia Geral

DR. JAIME AZEDO

Dias e horários: 2ª e 5ª feira a partir das 9:00 h


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Pediatria

DR. LUIS VELEZ

Dias e horário: a consultar na clínica

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As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações. 
Saint-Exupéry , Antoine de

TERAPIA QUÂNTICA


Todos podemos mudar a nossa vida! Quando?
Agora!

O INDIGO é um sistema apoiado nas mais modernas tecnologias que aplica conhecimentos de várias áreas técnicas e científicas, desde a medicina à física quântica ou desde o Ocidente ao Oriente, desenvolvendo um sistema de leitura e reequilíbrio energético do corpo humano – biorressonância e biofeedback. Para o fazer usa um computador e um software que pode detectar as mais ínfimas alterações energéticas e corrigi-las automaticamente e em tempo real.
O INDIGO é provavelmente o único sistema do mundo que usa e une mais de 50 métodos diferentes de análise bioenergética e de gestão de stress e que se adapta automaticamente ao cliente, eliminando qualquer influência do terapeuta no processo de análise.
NATURALMENTE, sem recorrer ao uso de químicos ou outros agentes agressores, a terapia quântica revela-se um processo altamente eficaz para alcançar a cura holística, uma alternativa saudável e sem riscos para reduzir os efeitos nocivos do stress e conseguir a reeducação muscular.
O INDIGO não trata nem cura, o INDIGO tem a propriedade inigualável de propiciar o equilíbrio energético, físico e emocional, que ajuda o doente no processo de auto-cura.

Lina Umbelino – Operadora de Indigo, biofeedback systems

PSICOMOTRICIDADE


Sabendo que a motricidade assume um papel, ao longo da vida, fundamental ao longo do desenvolvimento das restantes áreas, nomeadamente, a cognição, a linguagem e o domínio sócio-emocional, torna-se determinante a existência de contextos que permitam ao paciente a realização de situações favorecedoras do desenvolvimento de competências.
Psicomotricidade é assim concebida como a integração superior da motricidade, contribuindo para incentivar a prática motora em todas as etapas da vida. Para ser trabalhada de uma forma adequada, necessitam que sejam utilizadas funções motoras, perceptivas, afectivas e sócio-motoras, para que o paciente explore o ambiente, passando por experiências concretas.
De acordo com as necessidades de cada paciente são oferecidas experiências concretas que decorrem num ambiente lúdico, onde o fazer, o experimentar, o vivenciar e posteriormente o reflectir sobre a acção são possíveis e determinantes para o desenvolvimento e bem-estar do paciente. Desta forma, através de sessões de Psicomotricidade, procura-se aumentar e melhorar o potencial dos pacientes, bem como proporcionar-lhes situações de sucesso, no sentido de tirar partido da maior variabilidade possível de experiências.
Dependendo da problemática apresentada e das carências evidenciadas determinadas pela avaliação é traçado um programa de intervenção onde as áreas adquiridas serão potencializadas e as áreas em défict promovidas.
As áreas de intervenção situam-se ao nível do controlo tónico, postura, equilibração, esquema e imagem corporal, estruturação espácio-temporal, percepção, ritmo, coordenação dinâmica global, coordenação motora fina e são desenvolvidas essencialmente através de actividades expressivas e lúdicas de forma a criar espaços de intervenção cativantes e motivadores.
A necessidade de proporcionar ao paciente, desde cedo, vivências que lhes permitam ter um desenvolvimento mais harmonioso deverá constituir a principal prioridade do Psicomotricista.
Destina-se essencialmente a crianças, jovens e adultos com:
- Atraso de Desenvolvimento;
- Problemas Psicomotores e de incidência corporal;
- Dificuldades de Aprendizagem;
- Hiperactividade;
- Dificuldades de Comunicação e de Contacto;
- Problemas Emocionais e alterações do comportamento
- Perturbações da Linguagem;
- Doenças Crónicas

Na Clínica Santa Beatriz serão realizadas sessões individuais, com duração de 60 minutos.

Dra. Ana Monteiro
(Psicomotricista – Licenciada em Reabilitação Psicomotora)

PILATES


O que é o Pilates?

Criado por Joseph Pilates, na 1ª metade do séc. XX, nos EUA, foi um dos primeiros sistemas ocidentais de exercício físico a apresentar uma perspectiva holística da condição física e do bem-estar.

Trabalha os músculos da região central do corpo, ‘core muscles’, melhora a postura, a consciência corporal, o controlo da respiração, a circulação, o equilíbrio, a mobilidade, a flexibilidade, o controlo do movimento, a força e a resistência muscular,  formando um corpo longilíneo sem forçar as articulações dos seus alunos. Para além disso, alivia a tensão e o stress. Corrige desequilíbrios musculares, facilita a execução de tarefas diárias, e melhora a prestação noutras práticas desportivas. O método Pilates é socialmente transversal e tem praticantes adultos de todas as idades e de ambos os sexos, que procuram a modalidade por motivos diferentes. Desde os atletas que querem melhorar a sua performance desportiva, aos que procuram o bem-estar físico e mental, aos que vêm por indicação médica. É o caso de João Miguel, 29 anos, que iniciou a prática de Pilates há cerca de um ano e meio, depois de lhe terem sido detectados vários desequilíbrios a nível muscular resultantes da prática de desporto continuado com sobrecarga muscular. Actualmente treina todas as semanas e refere como principais benefícios o «equilíbrio muscular, a diminuição de dores relacionadas com a utilização excessiva e repetitiva de alguns músculos, a capacidade de utilização correcta do corpo e melhoria ao nível da postura». Para além disso, depois de uma aula sente-se “absolutamente relaxado”!

Melhora e Previne os Problemas de Coluna e Articulares!
Dores Lombares, Desvios Posturais, Exercícios adequados a Hérnias Discais, Falta de Mobilidade na Coluna, Fortalecimento Pós-Operatório
O Centro do Pilates é a sua Coluna!

Combate a incontinência urinária!
A incontinência urinária trata-se de uma falta de controlo voluntário da micção. Muitos adultos sofrem deste problema devido ao stress. Situações diárias que aumentam a pressão abdominal, como tossir, rir, fazer exercício ou simplesmente caminhar podem causar perdas de urina.
A incontinência urinária pode ser combatida de forma eficaz, através do treino de Pilates.

Quem pode fazer Pilates?

O Pilates é um Método fantástico por conseguir adaptar-se tanto a pessoas com problemas de saúde, como a atletas à procura de um treino de alto rendimento e controlo do corpo.

Princípios do Pilates

Concentração
É fundamental para controlar o movimento e unir corpos e mente

Controlo
Os movimentos são feitos de forma lenta e controlada

Respiração
A respiração correcta é fundamental para uma melhor qualidade nos exercícios

Precisão
A técnica é fundamental para a qualidade do movimento

Movimentos Fluidos
Devem ser suaves, contínuos e mantendo sempre o mesmo ritmo

Centralização
A activação da zona abdominal é importantíssima na execução de qualquer movimento

Isolamento
É treinada cada parte do corpo isoladamente, procurando recrutar apenas os músculos necessários a cada acção

Repetição
Só com uma prática regular e a repetição dos exercícios é possível atingir resultados visíveis e duradouros


“Em 10 sessões irá sentir-se melhor;
Em 20, sentir-se-á ainda mais;
E em 30, terá um corpo completamente diferente.”

Professor Pedro Candeias

A PODOLOGIA NA INTERVENÇÃO DO PÉ DIABÉTICO


A Diabetes é um transtorno geral do metabolismo que se manifesta por um aumento anormal da glicose no sangue -hiperglicémia- da qual podem resultar complicações agudas e crónicas , caso não haja compensação adequada. A chamada hiperglicemia  é devida à falta de segregação de insulina ou à resistência a essa hormona. A libertação da insulina, o organismo cria anticorpos que lhe impedem a realização da sua função. Resultam dois tipos de diabetes: A diabetes tipo I ( insulino-dependente) e a diabetes tipo II (não insulino-dependente).
A Diabetes tipo I aparece na infância e adolescência e a tipo II habitualmente aparece a partir dos 45 anos.
O pé diabético reúne três factores que podem apresentar-se em conjunto ou separadmente : angiopatia, neuropatia e infecções. Quando somadas estas três características o paciente deve ser tratado, em especial, pelo médico, e este com certeza irá trabalhar em conjunto com outras áreas da saúde, inclusive a podologia. Quando apenas uma das características se apresentar no pé diabético, é importante analisar se as demais coexistem em menor grau, podendo tornar-se críticas no futuro, em especial, se o paciente não procurar atendimento podológico e médico.
Os problemas vasculares são mais comuns no pé diabético dividindo-se em Macroangiopatias ( artérias de médio e grande calibre) e microangiopatias ( artérias de pequeno calibre) como capilares e arteríolas.
Os problemas circulatórios oriundos do diabetes constituem uma das maiores causas da mortalidade. Grande parte dos pacientes diabéticos de longa data é portadora de angiopatias de macro e microcirculação.
A neuropatia apresenta-se pela diminuição da sensibilidade ao calor e à dor. Deixando assim os pés mais vulneráveis aos ferimentos e incómodos não sentidos. Quando a neuropatia diabetogênica se apresenta isolada das angiopatias, os ferimentos são mais facilmente cicatrizados e combatem-se melhor as infecções, pois a chegada de nutrientes e anticorpos pela corrente sanguínea é mais eficiente. Em contrapartida , quando aliada aos problemas circulatórios , à circulação e ao combate a infecções deficientes aumenta a dificuldade de se tratar esse tipo de paciente, por esse motivo o número de amputações e a taxa de mortalidade sobem.
A infecção é o terceiro  factor que pode aparecer isolado , mas , na maior parte dos casos , surge relacionada a outros dois factores : angiopatia e neuropatia. A infecção descontrola o diabetes, e a descompensação da  glicemia deixa o indivíduo mais propenso à infecção. Isso mostra que é preocupante uma lesão em pé diabético, posto que é de difícil recuperação, principalmente quando é aliada a problemas circulatórios.
Os principais factores de risco são o tempo de permanência do diabetes na pessoa, incluído o período de desconhecimento da existência desta patologia ; ingestão de bebidas alcóolicas ; tabagismo; alimentação inadequada; falta de prática  desportivas; falta de consultas de um médico ou podologista para a prevenção e cuidado das atenções primárias; corte  inadequado das unhas efectuado pelo próprio utente; uso de calçado apertado ou com costuras internas; obesidade; úlceras nos membros inferiores, etc.

Tratamento: Tudo o que foi abordado anteriormente deve ser observado pelo podologista no seu tratamento com o paciente de risco, sem esquecer o tratamento multidisciplinar.
O objectivo do podologista no tratamento do pé diabético é reduzir as incidências de problemas graves de infecção, ulceração, gangrena e perda de membros inferiores , dando ao paciente diabético informações e condições de conviver pacificamente com a diabetes.
Investigar os sintomas e os aspectos clínicos que sugerem diabetes é de suma importância para o tratamento podológico. Devem ser ivestigados casos de dor, ardor, formigueiros, parestesias, pé frio ou quente, pele seca , deformações, dedos em garra, dedos em martelo, calosidades na região plantar, ausência de reflexos e perda de sensibilidade.

CONCLUSÂO:
O impacto da diabetes e as complicações que podem ocorrer nos pés de pessoas diabéticas, cujo conjunto leva o nome de “ pé diabético”  são atenuados com o controle e prevenção de patologias secundárias como úlceras e mal perfurante plantar.
            A expressão “pé diabético” é discutível, porque pressupõe que o pé seja diabético sem levar em conta o indivíduo como um todo. É usada para definir um estado mórbido, ou seja, uma síndrome , pois agrega diversos problemas sistémicos, quais sejam: hiperglicemia, neuropatia, vasculopatia, alterações osteoarticulares, musculares e de pele, podendo se associar a infecções oportunistas. O pé diabético, em suma, é aquele que agrega no seu conjunto alterações anatómicas.
A prevenção é o que o podologista melhor pode fazer, investigando o histórico, o exame físico, o tratamento à unha encravada ou com micose, a remoção dos calos e hiperqueratoses, a hidratação, o uso de prótese nos dedos e palmilhas por medida e a ajuda ao paciente e à família com os cuidados principais em casa. Contudo, em muitos casos, é preciso tratar infecções já instaladas, como uma úlcera por pressão; ou seja feridas com infecção   já existentes.

O paciente diabético tem que ter a preocupação em tratar muito bem os pés. È preciso ter em atenção o cuidado diário tais como : hidratar bem a pele, visualizar com um espelho se existe alguma ferida, não usar sacos de água quente, não usar calicida nem objectos cortantes, usar sempre meias de algodão e de preferência brancas  de modo a visualizar melhor a existência de algum tipo de ferida ou infecção após a sua retirada.

É muito importante ter sempre em atenção a prevenção de feridas e no caso da existência  delas consultar de imediato um podologista, o seu médico ou um enfermeiro .
Uma ferida num pé diabético pode ter ou não dor, dependendo se é isquémica ( com dor) ou neuropática ( sem dor).

A Podologia é uma área da saúde que ajuda o diabético na prevenção e tratamento das patologias do pé  diabético tais como: calosidade, calcanhares gretados, dedos em garra, unhas encravadas , unhas com micose, joanetes, feridas . além do tratamento local também se faz palmilhas por medida de modo a evitar futuros calos e feridas nas zonas de pressão do pé.

Se é diabético, previna-se!
È um conselho da Podologista, para o seu bem estar !

Podologiasta – Dra. Sandrina Fortunato

O QUE É A ALERGIA?


Quando falamos de “alergias” todos pensamos em espirros, nariz a pingar, olhos vermelhos, tosse e comichão na pele. De facto, estas são algumas das manifestações mais frequentes e incómodas da reacção alérgica, mas esta é só uma das consequências possíveis do funcionamento do nosso Sistema Imunológico, que é o sistema de células que nos defende dos numerosos micróbios e substâncias presentes nos alimentos que comemos, no ar que respiramos e naquilo em que tocamos.
Essas substâncias (a que chamamos antigénios) são identificadas como estranhas ao nosso organismo pelo Sistema Imunológico, através de várias proteínas especiais que circulam no sangue e em todos os líquidos orgânicos (os anticorpos) ajudando a captar e eliminar os antigénios "invasores".
Há cerca de 30 anos descobriu-se que as pessoas com alergia produzem um anticorpo especial: a imunoglobulina E (ou “IgE”) para substâncias inofensivas, relativamente banais no ambiente: os alergénios (por exemplo: pólenes de plantas, componentes do pó da casa, alimentos como o leite ou os ovos, etc.). Uma vez produzida, esta IgE liga-se a células especiais (mastócitos) muito abundantes na pele e nas mucosas (o revestimento do aparelho respiratório e do tubo digestivo) "à espera" do seu alergénio. Quando o encontram, provocam a libertação imediata e explosiva de substâncias químicas dos mastócitos que provocam rapidamente (15 a 30 minutos) uma intensa inflamação e que origina os sintomas da alergia.
Se a exposição a esse alergénio é intensa e muito prolongada essa inflamação, e a doença alérgica, pode tornar-se crónica e persistente.
Não é ainda muito claro a razão pela qual algumas substâncias desencadeiam alergias em algumas pessoas e noutras não o fazem. Mas a história de outras alergias na família (a chamada atopia) parece ser o principal factor predisponente. Possivelmente, a resposta estará nalguns genes que passam de pais para filhos e nalgumas condições do ambiente que favorecem a "proliferação" dos alergénios.

Porque estão a aumentar as alergias?

            As alergias têm vindo a aumentar nas últimas décadas do século XX e actualmente, na Europa, cerca de 8 a 10% da população (mais de 24 milhões de pessoas) sofre de asma, sendo a rinite alérgica ainda mais frequente (10 a 15% da população, cerca de 40 milhões de europeus!). Em Portugal os estudos mais recentes demonstram que cerca de 11% das crianças entre os 6 e 14 anos e 5% dos adultos, sofrem de asma (cerca de 500 mil portugueses) sendo o panorama da rinite igualmente pouco animador: 10% da população que acorreu aos Centros de Saúde no ano de 2004.  
            A razão do aumento das doenças alérgicas, nomeadamente na população ocidental, com um nível sócio-económico relativamente elevado, não está ainda esclarecido mas vários dados parecem apontar para o ambiente e para o estilo de vida "ocidental". A diminuição das infecções na primeira infância, pelo seu melhor controlo (vacinação, antibióticos) e melhores condições sanitárias, poderá fazer com que o Sistema Imunológico, menos "ocupado" com os micróbios e parasitas, se "volte" para os alergénios ambientais que, à partida, seriam inofensivos para o indivíduo. Além disso, condições derivadas de um ambiente doméstico cada vez mais hermético (as crianças passam 90% do seu tempo dentro de portas!) e da alimentação (determinados ácidos gordos, conservantes e antibióticos que diminuem os micróbios normais do intestino) poderão também estar envolvidos.

Doenças alérgicas mais frequentes e os seus principais sintomas

            Rinite alérgica. Nariz tapado, comichão, espirros e pingo no nariz, logo que o alergénio entra no nariz levado pelo ar.
            Conjuntivite alérgica. Inchaço, vermelhidão e comichão de ambos os olhos, num determinado ambiente, local ou época do ano.
            Asma. Tosse, falta de ar, pieira no peito, que surge subitamente. Pode aparecer em algumas situações:
  • Exposição em determinados locais (campo, praia, sítios húmidos e poluídos);
  • Depois de uma infecção respiratória;
  • Após o exercício físico (asma por esforço);
  • Ou no local de trabalho (asma profissional).
            Dermatite atópica. Também chamada eczema, surge com vermelhidão, comichão, descamação da pele, por exemplo na face, dobras dos cotovelos ou joelhos.
            Urticária. Outra alergia da pele, com manchas e pápulas que dão muita comichão. Os episódios são muitas vezes desencadeados por infecções, certos alimentos, medicamentos e stress.
            Anafilaxia. É a forma mais aparatosa e grave da alergia. Surge em poucos minutos após o contacto com o que provoca a alergia (alimentos, medicamentos, picada de abelha ou vespa, contacto com borracha - látex, etc.), com inchaço, calor, urticária, espirros, falta de ar e sensação de desmaio. Se não tratada imediatamente com adrenalina injectável pode levar à perda de consciência, choque e acabar por ser fatal!
            Sinusite e otite média. Apesar de por si não serem doenças alérgicas, com muita frequência associam-se e complicam a rinite. A inflamação aguda ou crónica das cavidades em volta do nariz, atrás das maçãs do rosto, e dos ouvidos, é muitas vezes uma extensão da inflamação alérgica que, pela sua cronicidade, facilita as infecções.

Quando e como tratar a alergia?

            A doença alérgica é uma teia complexa de células e substâncias químicas que envolvem vários órgãos do nosso corpo, frequentemente durante longos anos, e para a qual não há ainda um tratamento ou medicamento isolado, apesar dos grandes avanços que se fizeram no conhecimento e tratamento destas doenças. No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais precocemente possível.
            O controlo eficaz da alergia implica a combinação de várias medidas:
  • A identificação do(s) alergénio(s) envolvidos, minimizando o mais possível a exposição a estes.
  • O uso combinado de diferentes medicamentos para diminuir os sintomas e, sobretudo, a inflamação crónica da alergia e, sempre que possível, utilizando-os localmente, junto do órgão que está mais envolvido (pulmões, nariz, pele, olhos).
  • A imunoterapia, também conhecida como “vacinas para a alergia”, poderá estar indicada para modificar o comportamento do Sistema Imunológico, diminuindo a reacção ao contacto com o alergénio, particularmente quando o doente está sensibilizado a um grupo limitado de alergénios, de eliminação difícil, e quando as medidas inicialmente adoptadas não estão a ser suficientes para controlar a doença.
            Dada a complexidade da “gestão” clínica destas doenças há médicos particularmente habilitados para o diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas: os especialistas em alergologia e imunologia clínica ou imunoalergologistas, que darão uma visão em conjunto do doente alérgico.

Conselhos para doentes alérgicos aos pólenes

Evite se possível as seguintes acções:
  • Cortar relva;
  • Andar de mota;
  • Dormir com as janelas abertas;
  • Caminhar em grandes espaços relvados, assim como sair de casa com vento forte e/ou em dias quentes e secos;
  • Fazer campismo, pic-nic, e actividades de caça e pesca;
É aconselhável:
  • Manter sempre as janelas fechadas, se por acaso viajar de carro ou comboio;
  • Proteger os olhos com óculos escuros quando for para a rua ou viajar de carro;
  • Utilize os medicamentos da forma que o seu imunoalergologista aconselhou: lembre-se que da mesma maneira que não há dois doentes iguais, um mesmo tratamento pode não ser válido para outras pessoas;
  • Perante qualquer dúvida não hesite em contactar com o seu médico, ele está para o ajudar.

Imunoalergologista - Dr. Carlos Lozoya

GINÁSTICA E MOVIMENTO para crianças


Brincar na rua, é actualmente, em muitas cidades do mundo, uma prática que caminha para a extinção. O tempo espontâneo, da aventura e do risco, num espaço físico natural, deu lugar ao tempo organizado e planeado. Do estímulo ocasional passou-se a uma dominância do estímulo organizado, tendo como consequência a diminuição do nível de autonomia das crianças, com implicações graves no desenvolvimento motor, emocional e social. Assim, a promoção do jogo e da actividade física deverão constituir-se como um factor condicionador do desenvolvimento harmonioso da criança.
A pensar no desenvolvimento global do seu filho, foram criadas aulas de Ginástica e Movimento Infantil, que têm como base a Psicomotricidade, onde o principal objectivo é trabalhar as capacidades motoras básicas, promovendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e social.   
Assim a ginástica e o movimento, aliados aos jogos e às brincadeiras, são espaços privilegiados para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem de todas as crianças e por isso, na Clínica de Santa Beatriz estão abertas inscrições para crianças entre os 3 e os 12 anos.
O programa das aulas é a combinação perfeita para os pais que querem uma actividade de ocupação de tempos livres que estimule e atraia as crianças. Estas aulas permitem uma aprendizagem activa, através de jogos e actividades psicomotoras, que fornecem a base para um desenvolvimento completo e de sucesso.

As aulas de movimento, pensadas para crianças entre os 3 e os 6 anos, têm como objectivo desenvolver as habilidades psicomotoras emergentes e incluir oportunidades de aprendizagem, em grupo, que promovem competências pessoais e sociais essenciais, necessárias para uma boa transição para a escola assim como para um percurso escolar de sucesso.

As aulas de ginástica infantil, para grupos de crianças entre os 6 e os 12 anos, são planeadas para favorecer o desenvolvimento de competências psicomotoras como o equilíbrio, a lateralidade, a coordenação óculo-manual e óculo-pedal, a noção do corpo ou a organização espacio-temporal, e de capacidades sociais e cognitivas de cada criança, através do prazer e do jogo, estimulando a confiança em si mesma, desenvolvendo o conceito de cooperação e partilha, condições indispensáveis para se tornarem adultos de sucesso.

Na Clínica de Santa Beatriz, acreditamos que as crianças se desenvolvem melhor num ambiente acolhedor e não-competitivo, onde o esforço para tentar fazer melhor é mais importante do que ser o melhor. As aulas são bissemanais e tem a duração de 60 minutos, com grupos até 5 crianças.

Dra. Ana Monteiro
(Psicomotricista – Licenciada em Reabilitação Psicomotora)

PROGRAMA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE ORAL


O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral consiste em alargar o acesso de grupos prioritários e vulneráveis a cuidados de medicina dentária, em especial as crianças, as grávidas e os idosos com baixos rendimentos.
Diminuindo assim a incidência e a prevalência das doenças orais nestes grupos-alvo (crianças, grávidas e idosos) para que conhecimentos e comportamentos relacionados com a saúde oral sejam precocemente interiorizados e progressivamente assumidos ao longo do ciclo de vida.

Programa de Saúde Oral alargado a Grávidas e a Pessoas Idosas

As doenças orais, como a cárie dentária e as doenças periodontais, são um sério problema de saúde pública, uma vez que afectam grande parte da população, influenciam os seus níveis de saúde, de bem-estar, de qualidade de vida e são veráveis a estratégias de intervenção conhecidas e comprovadamente eficientes.
 Para ter acesso ao cheque dentista a grávida e a pessoa idosa deverá dirigir-se ao seu médico de família e solicitar as informações necessárias para poder estar integrado neste Programa.

 * A prevenção e o controlo das doenças orais implicam a execução sistemática e continuada de actividades de promoção da higiene oral, educação alimentar, aumento da resistência dentária e tratamento, tão precoce quanto possível, das
lesões que a prevenção não conseguir evitar.

Grávidas

As mulheres grávidas representam um grupo de risco, uma vez que as alterações hormonais, características deste período, aumentam a frequência das doenças periodontais que por sua vez, são condicionadas pelas práticas de higiene oral, que não sendo adequadas podem favorecer o aumento da incidência e da gravidade da cárie dentária.
Estudos recentes indicam que pode existir associação entre o nível de doença oral da grávida e a ocorrência de prematuridade, baixo peso à nascença e pré-eclampsia. Outros, também evidenciam a existência de transmissão mãe-filho de bactérias patogénicas envolvidas na génese da cárie dentária.

*A atribuição do 1º cheque dentista será efectuada pelo Centro de Saúde.
*A entrega do 2º e 3º cheques dependerá do plano de tratamento estabelecido na primeira consulta, pelo estomatologista/médico dentista aderente.
*A execução destes tratamentos pode ser concluída até 60 dias pós-parto.


Idosos

O processo de envelhecimento contribui, também, para uma maior ocorrência de problemas de saúde oral, designadamente de doenças periodontais e perda de peças dentárias.

* Pretende-se garantir o acesso das pessoas beneficiárias do complemento solidário para idosos a um conjunto de cuidados de medicina dentária, nas áreas de diagnóstico, prevenção e tratamento.
*Os cheques-dentista, no máximo de dois por ano, darão acesso a um conjunto de cuidados de saúde oral essenciais para preparar a eventual aplicação de próteses Dentárias.
*A atribuição do primeiro cheque-dentista será entregue ao utente idoso na Unidade Funcional do Centro de Saúde onde está inscrito.
*A entrega do segundo cheque dependerá do plano de tratamento estabelecido na primeira consulta pelo estomatologista/ médico dentista.

CHEQUE DENTISTA GRÁVIDAS


Devido a algumas dúvidas que têm surgido em relação ao cheques dentista para grávidas apresentamos aqui uma pequena nota com resposta às dúvidas das nossas futuras mães.

1. Para beneficiar dos cheques dentista, o que devo fazer?
Em primeiro lugar deve dirigir-se ao Centro de Saúde da área da sua residência. Caso o seu médico de família entenda que precisa de ir ao dentista, ele passa-lhe o primeiro cheque-dentista.

2. Quando e onde me entregam o cheque dentista?
O cheque-dentista pode ser-lhe entregue no Centro de Saúde no dia da consulta ou mais tarde ou, ainda, enviado pelo correio.

3. Na posse do cheque-dentista, o que devo fazer?
Pode marcar uma consulta na Clínica Santa Beatriz. A nossa Clínica é uma das Clínicas a nível nacional que aderiu ao 
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral-

4. Quantos cheques posso utilizar?
Pode utilizar, no máximo, 3 cheques-dentista por gravidez.

5. Tenho direito a 3 cheques?
O médico dentista estudará o seu caso e se tiver de efectuar vários tratamentos, serão passados na Clínica mais 1 ou  2 cheques ( 3 no total).

6. Que tratamentos posso fazer neste Projecto?
Estão previstos tratamentos preventivos, restaurações, desvitalizações, extracções, destartarizações e alisamentos radiculares.

7. Os cheques pagam todo o tipo de tratamentos?
Os cheques pagam os tratamentos que o médico dentista considerar necessário efectuar desde que constem do plano de tratamentos.

8. Os cheques podem ser considerados como um complemento para pagamento de tratamentos?
Não. Os cheques destinam-se sempre a pagar a totalidade dos actos médicos previstos no plano de tratamento estabelecido na 1ª consulta.

9. Devo assinar os cheques?
Sim. Deve assinar os cheques para confirmar a realização dos tratamentos.

CHEQUES DENTISTA PARA IDOSOS


Devido a algumas dúvidas que têm surgido em relação ao cheques dentista para idosos apresentamos aqui uma pequena nota com algumas respostas.

1. Sou beneficiário deste projecto?
É , se usufruir do Complemento Solidário para Idosos.

2. Para beneficiar dos cheques dentista, o que devo fazer?
Em primeiro lugar deve dirigir-se ao Centro de Saúde da área da sua residência. Caso o seu médico de família entenda que precisa de ir ao dentista, ele passa-lhe o 1º cheque-dentista.

3. Quando e onde me entregam o cheque dentista?
O 1º cheque-dentista pode ser-lhe entregue no Centro de Saúde no dia da consulta ou mais tarde ou, ainda, enviado pelo correio.

4. Na posse do cheque-dentista, o que devo fazer?
Pode marcar uma consulta na Clínica Santa Beatriz. A nossa Clínica é uma das Clínicas a nível nacional que aderiu ao 
Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral.

5. Quantos cheques posso utilizar?
Pode utilizar, no máximo, 2 cheques-dentista por ano, contado a partir da data do 1º cheque.

6. Tenho direito a 2 cheques?
O médico dentista estudará o seu caso e se tiver de efectuar vários tratamentos, ser-lhe-á passado na Clínica Santa Beatriz  mais 1 cheque ( 2 no total).

7. Que tratamentos posso fazer neste Projecto?
Estão previstos tratamentos preventivos, restaurações, desvitalizações, extracções, destartarizações e alisamentos radiculares.

8. Os cheques pagam todo o tipo de tratamentos?
Os cheques pagam os tratamentos que o médico dentista considerar necessário efectuar desde que constem do plano de tratamentos. Os implantes dentarios, por exemplo, não constam da lista de tratamentos.

9. Os cheques podem ser considerados como um complemento para pagamento de tratamentos?
Não. Os cheques destinam-se sempre a pagar a totalidade dos actos médicos previstos no plano de tratamento estabelecido na 1ª consulta.

10. Devo assinar os cheques?
Sim. Deve assinar os cheques para confirmar a realização dos tratamentos.

11. Como faço se não souber assinar?
Se não souber assinar comprova a realização dos tratamentos através da impressão digital.

12. Os cheques podem ser utilizados para pagamento de próteses?
Não podem. No entanto, os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos têm direito a benefícios adicionais de saúde que incluem, entre outros, o reembolso financeiro até 75 % da despesa na aquisição e reparação de próteses dentárias removíveis, com um limite máximo de 250,00 € em cada 3 anos.